quarta-feira, 19 de maio de 2010

O começo, fim e o recomeço. Novas idéias, conceitos e atitudes. O renascimento de si próprio. A reconstrução do que foi partido. E o fim do que foi esquecido. A dúvida e novas incertezas. Ressurgem velhos e criam-se desafios O início de outro de nós. Ou talvez do mesmo. Carregando o aprendizado. De novas cicatrizes. A fé antes por muitas vezes. Colocada a prova de sua real existência. Passa a ressurgir em pequenos flashes. Em pequenas gotas, grãos e porções. As melodias do dia-a-dia. Antes composta em bemóis. Ganham novos sustenidos. Os aplausos novamente são ouvidos. E nesse show que escrevemos da nossa vida. Temos a plena convicção do que. O espetáculo nunca pode parar.

sábado, 15 de maio de 2010

Conselhos do Quintana


Sentir primeiro, pensar depois

Perdoar primeiro, julgar depois

Amar primeiro, educar depois

Esquecer primeiro, aprender depois


Libertar primeiro, libertar depois

Alimentar primeiro, cantar depois


Possuir primeiro, contemplar depois

Agir primeiro, cantar depois


Navegar primeiro, aportar depois

Viver primeiro, morrer depois


Mário Quintana

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Mudança de valores





MUDANÇA DE VALORES


Pra vocês terem uma idéia, no meu tempo:


- PREPARADA - era uma moça que cursou a universidade, fez pós graduação no exterior e falava - no mínimo - dois idiomas.


- TIGRÃO - era aquele bonequinho dos Sucrilhos Kellog's, o Tony. E a criançada colecionava quebra-cabeças com a cara dele.


- CACHORRA - era a fêmea do cachorro, a melhor guarda que se podia ter em casa.


- ASPIRAR UMA CARREIRA - era sonhar com o sucesso profissional em advocacia, medicina, arquitetura...


- PASSAR CEROL NA MÃO - era uma tremenda burrice. O cerol era pra passar na linha. E "aparar pela rabiola" também era burrice, pois, podia estancar e você perdia a pipa.


- HIPPIE - não usava rendinha, nem sutiã, nem bijuteria de prata com esmeralda.


- APERTAR UM - era o que a polícia fazia, quando queria saber sobre atividades subversivas estudantis.


- BONDE - era um meio de transporte superado, que só se usava em Santa Teresa.


- DAR PRESSÃO - era o que o garçom fazia, quando tirava um chope legal no Bar Brasil.- BUNDÃO - era um sujeito babaca, que ninguém aguentava.


- SILICONE - era uma substância líquida, com a qual os rapazes poliam o estofamento do "carango", antes de buscar a gente pra assistir "corrida de submarino".


- TIAZINHA - era aquela simpática senhora, tia da nossa mãe, que contava estórias e nos dava biscoitos de polvilho.


- FEITICEIRA - era uma vassoura moderna, pra limpar carpete.


- "TÁ DOMINADO, TÁ TUDO DOMINADO" - era o slogan norte-americano em relação ao terceiro mundo... aliás, pensando bem... até que nem tudo mudou...

Eles são ótimos professores



SABEDORIA CANINA

Já se imaginou agindo com a sabedoria canina?A vida teria uma perspectiva mais amistosa.


Tente:

1. Nunca deixe passar a oportunidade de sair para um passeio.

2. Experimente a sensação do ar fresco e do vento na sua face por puro prazer.

3. Quando alguém que você ama se aproxima, corra para saudá-la(o).

4. Pratique a obediência.

5. Deixe os outros saberem quando invadiram o seu território.

6. Sempre que puder tire uma soneca e se espreguice antes de se levantar.

7. Corra, pule e brinque diariamente.

8. Coma com gosto e entusiasmo, mas pare quando estiver satisfeito.

9. Seja sempre leal.

10. Nunca pretenda ser algo que você não é.

11. Se o que você deseja está enterrado, cave até encontrar.

12. Quando alguém estiver passando por um mau dia, fique em silêncio, sente-se próximo e, gentilmente, tente agradá-lo.

13. Quando chamar a atenção, deixe alguém tocá-lo.

14. Evite morder quando apenas um rosnado resolver.15. Nos dias mornos, deite-se de costas sobre a grama.

16. Nos dias quentes, beba muita água e descanse embaixo de uma árvore frondosa.

17. Quando você estiver feliz, dance e balance todo o seu corpo.

18. Não importa quantas vezes for censurado, não assuma a culpa que não tiver e não fique amuado... corra imediatamente de volta para seus amigos.

19. Alegre-se com o simples prazer de uma caminhada.

Como se mede uma pessoa



COMO SE MEDE UMA PESSOA

Como se mede uma pessoa? Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento.Ela é enorme pra você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado.

É pequena pra você quando só pensa em si mesmo, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.

Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto.

É pequena quando desvia do assunto.Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma.

Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.

Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas: será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições?

Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos.

Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações.

Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes.

Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande. É a sua sensibilidade sem tamanho.


Martha Medeiros

A camisa branca e o carvão!



A CAMISA BRANCA E O CARVÃO

O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado.
Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:- Pai estou com muita raiva.
O Juca não deveria ter feito aquilo comigo. Desejo tudo de ruim para ele.
Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta, calmamente, o filho que continua a reclamar:- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.
O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado.Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo: - Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa.
O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta: - Filho como está se sentindo agora? - Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.

O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala: - Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Só se conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos.
O pai, então, lhe diz ternamente: - Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você. O mau que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos.
Mateus 18:21-22 "Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
Por isso, o reino dos céus é semelhante a um rei que resolveu ajustar contas com os seus servos. "No nosso dia a dia, ficamos muitas vezes irados com as pessoas que nos ferem, e o rancor humano faz com que tenhamos raiva ou ódio de nossos semelhantes que pecaram contra nós, mas como este pequeno conto tão bem ilustra, o ódio traz mais conseqüências e marcas em quem odeia do que em quem é odiado, ouse perdoar a quem te machucou, ouse perdoar a seu semelhante, mesmo que ele não mereça, no final quem sairá ganhando com certeza será você...