segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Abecedário do dia dia !! Evandro Santo!



A - Atitude – Tenha sempre atitude. Se o açougueiro pesar 2kg de carne ao invés de 1,5kg tome uma atitude. E depois tome um drink também.

B – Beleza – Beleza não se põe na mesa, mas se põe na cama. Transe com gente bonita de vez em quando. Orgasmo visual garantido.

C – Carisma – Seja uma pessoa carismática e use isto sempre que puder. Seja carismática com seu síndico ao pedir aquele prazo para pagar o condomínio.

D – Dinamismo – Não perca tempo. Faça muitas coisas ao mesmo tempo. Por exemplo: No ônibus, mesmo em pé, você pode ouvir música, encoxar e ser encoxada. Loucura!

E – Educação – Sempre. Até no swing. Ao trocar de parceiro peça licença. Ao trocar de posição, peça por favor. E assim por diante.

F – Fé – Tenha fé na vida, no amor, no PT. Pensando bem, melhor ter fé mesmo no amor e na vida.

G – Generosidade – Seja generosa consigo mesma. Se ofereça drinks. Se ofereça roupas. Se ofereça viagens. Generosidade boa, esta. Distribua mimos a si mesma.

H – Hedonismo – Pare de procurar conteúdo na carteira dos rapazes. Observe coisas maravilhosas como abdomem tanque, coxas grossas e lábios carnudos.

I – Individualidade – Seja você mesma. Até porque, esta é sua única alternativa. Ser você mesmo é o que resta, não adianta reclamar. Deus, as vezes, é um grande criador, que escuta pouco e Ele que te criou. Reclame lá com o homem.

J – Jovialidade – Seja jovem de espirito no terreiro de Umbanda ou Candomblé, só receba espiritos de erê, sereias e caboclos. Nada de preto velho. Nada que envelheça.

L – Libidinagem – Se os políticos fazem sacanagem, se os parentes fazem sacanagem, por que você não pode fazer sacanagem também? Sacanagem no território “cama”… sempre.

M – Malandragem – Um olho no gato, outro no peixe. Meio tubarão, meio sereia. Tem balé nesse jiu-jitsu. Tem ervilha nessa jurubeba. É isso aí.

N – Nudismo – Nudismo na alma, nudismo em casa. Pratique a naturalidade. Grite: “Sou feliz na laje”. É isto aí. Uhuuu!

O – Otimismo – Se perder o ônibus, sorria. Vai que ele bate logo mais na frente. Seu namorado te traiu? Que bom!. Ainda existe sifilis. E por aí vai.

P – Perdão – Perdoe seus inimigos. Principalmente depois que eles morreram.

Q – Questionamento – Questione-se sempre. Devo entrar no cheque especial? Sim! Devo virar mais uma tequila? Sim! Devo transar no primeiro encontro? Ahhhh???

R - Responsabilidade – Transe de camisinha. Ame de camisinha. Chore de camisinha. Minta de camisinha. Compre de camisinha.

S – Sucesso – Arrase no bairro. Arrase na paróquia. Arrase na balada. Mini-saia, botas, vocabulário, fure fila do banheiro, comentários, sucesso!!

T – Ternura – Cínica sim!! Venenosa sim!! Irônica sim!! Mas sempre a ternura terá espaço, porque senão, sua vida será como um jiló.

U – Uruca – Banhos de sal grosso.Bombons em jardins para os erês. Velas e perfumes para a Pomba Gira. Terços para o menino Jesus. Figa, três batidas na madeira, fé, perfumes e dieta nunca são demais.

V – Verdade – Saiba a sua verdade. Conheça-a. Entenda-a. Mas não a imponha a ninguém. Pois é a sua, sua verdade.

X – xis da questão. Vá direto ao ponto. Mesmo que doa. Mesmo que sangre. Sangrar é viver. Uuuuhhhh!!

Z – Zere tudo – Se o dia anterior foi difícil, zere e recomece. A vida é um eterno dormir e acordar. Às vezes de ressaca ou não. E, um dia, o acordar cessa e o bicho pega. Ou o anjo,sei lá!

Desencantos amorosos!! Por Cristian Pior!


Betina terminou com Carlos porque ele tem o pé feio.

André terminou com Soraia porque achava ela fria na cama.

Maura terminou com Elisabeth porque não aguentava mais ouvir Ana Carolina.

Benito terminou com Pedro porque Pedro não malhava há mais de um ano.

Jéssica terminou consigo mesma porque não aguentava mais viver.

Denise terminou com Alexandre porque ele não sabia beijar de língua.

Kátia terminou com Décio porque ele tinha halitose.

Jurema terminou com Cauã porque eles não eram da mesma tribo.

Escorpião terminou com Sagitário porque Sagitário tem medo de relações profundas.

Madonna terminou com Guy Ritchie porque ela é Madonna e ele é apenas Guy Ritchie.

Soninha terminou com Álvaro porque pegou ele na cama fazendo um ménage com a empregada e a filha da mesma.

Luisinho terminou com Sarah porque não queria se converter ao judaísmo.

Paulão terminou com Jairo porque não aguentava mais fazer só ativo.

Cinira terminou com Abimael porque descobriu que ele tinha roubado o dinheiro que ela havia guardado na poupança.

Juarez terminou com Amélia porque ela fala demais.

Sebastiana e Edna terminaram o romance porque o amor simplesmente acabou.

Paty e Davis terminaram porque ela fez um aborto escondido.

Paulinha terminou com Thiago porque ele era pobre e nunca iria deixar de ser.

Julie terminou com Amaury porque descobriu que ele era gogogboy.

Octavio terminou com Michelle porque descobriu que ela era prostituta de lixo.

Maíra terminou com Marcelo porque contraiu uma doença venérea dele.Margarida terminou com Tião porque ele deu um murro na cara dela.

Cláudia terminou com Edson porque ele engordou muito.

Paola…

sábado, 23 de outubro de 2010

Diário de uma empregada doméstica, que não sofre violencia domestica.


Garanto que você vai rir muitoo!

Hoje de manhã eu fui à feira.
Antes de sair, meu patrão me pediu pra eu trazer figo.
Aí eu perguntei:
- Figo fruta ou bife de figo?
O homem ficou uma fera ! Gente fina, seu Adamastor, num ligo não. Ele tem sistema nervoso. Também, com um emprego chato daqueles, vou te contar:
Ele é Fiscal de Receita. Deve ser um saco ficar conferindo receita de médico o dia inteiro.
Depois chegou o Adamastorzinho, o filho mais novo deles. Acabou de ganhar um carro todo equipado. Tem roda de maionese, farol de pilha, teto ensolarado e trio elétrico. Não sei porque trio elétrico num carro. Deve ser porque ele gosta de música baiana.
Ingrato esse Adamastorzinho. Fiz a comida preferida dele e ele ainda me chamou de burra.
Eu disse, toda boba, quando ele chegou:
- Adamastorzinho, divinha a comida que eu fiz procê?
- Qual, Creusa?
- Começa com ‘I’…- ‘I’???
- É,iiiiiii!!!
- ….. não sei.
- Pensa: iiiiiiiii
- Huuuummm, desisto.
- Instronogofe!!!
Aproveitando a ausência dos patrões, Creusa pega o telefone e fofoca com a amiga Craudete:
- Cê num sabe da úrtima? Eu discubri que aqui nessa mansão que eu trabaio é tudo fachada!
- Como assim, Creusa? pergunta a colega, confusa.
- Nada aqui é dos patrão! Tudo é imprestado! TUDO! Cê cridita numa coisa dessas? Óia só:
- a rôpa que o patrão usa é dum tal de Armani… A gravata é dum tal de Piérr Cardã… O carro é duma tal de Mercedes… nadica de
nada é deles!
- Nooooossa, que pobreza!
- E, além de pobre, eles são muito izibido!
- Imagina que ôtro dia eu escutei o patrão no telefone falano que tinha um Picasso…
- E tem não?
- Tem nada , fia…é piquinininho de dá inté dó!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Interessante. Por André Luiz Scariot


E você? O que ia ser quando crescesse?

Quando pequeno, eu queria ser médico. Medicina é um cuR$o bom, porém de$i$ti da idéia, $e é que você entende o porquê.
Às vezes fico imaginando como teria sido minha vida, caso houvesse me tornado um doutor. Qual seria minha especialidade?

Vamos começar falando de um sujeito, cuja especialidade é a Proctologia.

Antes de mais nada, vamos relembrar um velho ditado: Gosto não se discute. Gosto é igual ao objeto de estudo deste tão destemido profissional, cada um tem o seu.

E aí está um profissional que deve realmente gostar do que faz. A propósito, você sabe o que ele faz? Do que cuida este especialista? Com o que ele se ocupa?

Eu podia falar para você procurar no Google, se é que já não o fez, mas vou tentar explicar do meu jeito, sem ser indelicado com as palavras e sem falar palavrão. Sim, apesar de a palavra ter apenas duas letras, é considerada um palavrão. Um absurdo!

Na verdade, tem duas letras e um acento. Não confunda “acento” com “assento”. Acento e assento são duas coisas totalmente diferentes, mas têm tudo a ver com a palavrinha palavrão.

O acento está sempre na palavra, em cima dela pra ser mais exato. Já o lugar do assento é embaixo da palavra, não fica junto dela o tempo todo, mas em alguns casos, passa a maior parte do dia bem grudadinho a ela, vide o caso do motorista de ônibus por exemplo.

Temos que concordar! O português é realmente uma língua fantástica, não é mesmo? Mas é uma arma desagradável na mão de alguns desajustados que vêem duplo sentido em tudo. Cuidado com este tipo de gente!

Mas, voltando à explicação, vamos imaginar da seguinte forma: Pense num hospital como se fosse um time de futebol. O Proctologista é o zagueiro. O cara que cuida da retaguarda. Caso você ainda não tenha entendido e ainda tenha achado que o negrito no final do sétimo parágrafo foi um erro de digitação, vamos simplesmente dizer que o cidadão cuida das duas primeiras letras do verbo cuidar. Pronto! Mais direto que isso é impossível!

Definitivamente, não seria um trabalho para mim. Procuro sempre ver o outro lado das pessoas, mas não de uma forma tão radical.

Cirurgião plástico? Acho que minha sinceridade me atrapalharia neste ramo! Tem gente que não tem conserto e milagre nenhum cirurgião faz. Existem pessoas tão esticadas que você olha no rosto delas e o que parece uma verruga, na verdade é um mamilo.
Em que mais eu poderia ter me tornado? Vamos ver... Dentista... Psicólogo... Aliás, Dentista e Psicólogo são médicos? Não tenho certeza. Mas não importa, o texto é meu e, caso não sejam, eu os declaro médicos a partir de agora!

Dentista. O que falar sobre os tiradentes?

Não tenho o que falar.

E eles também nem deixam a gente falar.

No máximo, cuspir, quando você já está quase se afogando na própria saliva.

Na verdade, alguns deles, a maioria pra ser bem franco, são bem mentirosos.

“_ Se doer levanta a mão.”

E você até levanta a mão! Mas não a-di-an-ta! A broca não pára! E quanto mais você a levanta, mais alimenta o desejo insaciável e sádico do senhor dos canais.

Eu tinha Tiradentes como herói, um mártir da inconfidência, mas começo a desconfiar que o motivo de seu enforcamento não foi nada político...

Psicólogo. Eu ia ser meu principal cliente.

Não admito piada de duplo sentido com isso, mas às vezes acho que tenho outro por dentro. Contudo, existe um lado bom em ser dois. Você nunca fica sozinho, sempre tem um ao outro.

Gastrologista. Provavelmente não ia me conter em dizer para algumas pessoas que elas têm o rei na barriga e talvez até achar um na minha própria.

Muito bem! Não me tornei um médico. Virei bancário. Mas percebo que passo por muitas coisas pelas quais um médico passa no dia a dia.

Loucos? Já perdi a conta de quantos atendi e com quantos trabalhei! Aliás, estou quase convencido que pra entrar no banco, o exame psicológico é feito às avessas... Vide o meu caso, por exemplo...

Vários clientes rindo pra mim, mostrando os dentes como se eu fosse um dentista na hora de pegar um empréstimo, mais tarde querendo me enforcar quando não pagaram e receberam a visita do oficial de justiça.

Uma infinidade deles que pareciam ter o rei na barriga e outro tanto com a família real inteira por lá.

Uma porção que, apesar de não ter me mostrado o pinto, mostrou o dedo, sabe aquele do meio? Pois é... Este aí mesmo...

Enfim, mesmo não tendo sido um Proctologista, já perdi a conta de quantos fundos e poupanças mexi ou analisei.

Mesmo não sendo especialista na área, passo também por muitos apertos na minha rotina profissional e com o passar dos anos, aprendi muitas lições:


Aprendi que às vezes o buraco é mais embaixo;
Que os caminhos retos nem sempre são os mais agradáveis de se percorrer e;
Que, em algumas ocasiões, vão-se os anéis, mas ficam os dedos... Ou ficam os anéis e saem os dedos, não importa, no final, dá tudo na mesma m...


O destino é definitivamente irônico, você não acha?


E você? O que ia ser quando crescesse? Hã?

Do grande escritor André Luiz Scariot

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Culto a Martha Medeiros

"Quem você pensa que é?
perguntou pra mim de queixo em pé...
Sou forte,
fraca,
generosa,
egoísta,
angustiada,
perigosa,
infantil,
astuta,
aflita,
serena,
indecorosa,
inconstante,
persistente,
sensata e corajosa,
como é toda mulher,
poderia ter respondido,
mas não lhe dei essa colher.

(Martha Medeiros)

Frases!!

"Não precisa estuda muito para ser um gênio,basta ouvir muito."

É só isso que procuro, uma boa combinação para mim. Alguém que me dê o que tem e a quem eu possa dar o que tenho de melhor. estuda muito para ser um gênio,basta ouvir muito."

Henrique Vidal

Coca cola é isso ai...


15 Chocantes Curiosidades sobre a coca cola



1) Em muitos estados nos EUA, as patrulhas rodoviárias carregam dois galões de Coca-Cola no porta-bagagens, para serem usados na remoção de sangue na estrada depois de um acidente.

2) Se você colocar um osso numa tigela com Coca-Cola, ele se dissolverá em dois dias.

3) Para limpar casas de banho: despeje uma lata de Coca-Cola dentro do vaso e deixe a "coisa" decantar por uma hora e então dê descarga.

4) O ácido cítrico na Coca-Cola remove manchas na louça. Para remover pontos de ferrugem dos pára-choques cromados de automóveis, esfregue o pára-choques com um chumaço de papel de alumínio (usado para embrulhar alimentos) molhado com Coca-Cola.

5) Para limpar corrosão dos terminais de baterias de automóveis, despeje uma lata de Coca-Cola sobre os terminais e deixe efervescer sobre a corrosão.

6) Para soltar um parafuso emperrado por corrosão, aplique um pano encharcado com Coca-Cola sobre o parafuso enferrujado, por vários minutos.

7) Para remover manchas de graxa das roupas, despeje uma lata de Coca-Cola dentro da máquina com as roupas, adicione detergente. A Coca-Cola ajudará a remover as manchas de graxa.

8) A Coca-Cola também ajuda a limpar o embaçamento do pára-brisa do seu carro.

9) Para sua informação: O ingrediente ativo na Coca-Cola é o ácido fosfórico. Seu PH é 2,8. Ele dissolve uma unha em cerca de 4 dias.

10) Ácido fosfórico também rouba cálcio dos ossos e é o maior contribuinte para o aumento da osteoporose.

11)Há alguns anos, fizeram uma pesquisa na Alemanha para detectar o porquê do aparecimento de osteoporose em crianças a partir de 10 anos (pré-adolescentes). Resultado: Excesso de Coca-Cola, por falta de orientação dos pais.

12) Para transportar o xarope de Coca-Cola , os caminhões comerciais são identificados com a placa de Material Perigoso, que é reservado para o transporte de materiais altamente corrosivos.

13) Os distribuidores de Coca-Cola têm usado a Coca para limpar os motores de seus caminhões há pelo menos 20 anos.

14) Mais um detalhe: A Coca Light tem sido considerada cada vez mais pelos médicos e pesquisadores, como bomba de efeito
retardado, por causa da combinação Coca + Aspartame, suspeito de causar lúpus e doenças degenerativas do sistema nervoso.

15) A mistura Coca-Cola(light) com pastilha menthos é uma verdadeira bomba e os fabricantes não explicam porque.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Um brinde pra nós!


A simples menção da palavra "Champagne" me traz à face um sorriso e à mente muitas lembranças. O espocar das rolhas no Reveillon, a comemoração da vitória no pódio da Fórmula I , o brinde dos noivos nos casamentos. Nenhum tipo de celebração é completa sem as borbulhas, que ao subirem elevam nossa alma. Peço vênia aos nutrólogos para dizer que: alimentação balanceada é uma taça de espumante em cada mão!
O nome Champanhe designa os espumantes feitos na região de Champagne (França) , enquanto "Prosecco" é uma uva originária do Vêneto (Itália) , que dá origem a espumantes mais leves. A palavra "espumante", portanto, abrange estes e outros tipos de vinhos borbulhantes. O folclore em torno do champanhe é riquíssimo. É o único vinho atribuído a um inventor, o monge beneditino Dom Pérignon (1638-1715). Ao provar pela Iª vez sua criação, o religioso eufórico, teria dito: "Venham rápido! Estou bebendo estrelas!". O champanhe sempre esteva associado à realeza, principalmente às cortes francesa e russa. Não por acaso Madame de Pompadour, amante de Luiz XV, disse "Champagne é o único vinho que uma mulher pode beber a ainda continua bonita".O Brasil produz os melhores espumantes da América Latina. Um dos fatores dessa qualidade é a adoção do método Champenoise, o mesmo da região de Champagne, utilizada pela Casa Valduga em todos os seus espumantes. Este processo, demorado e caro, consiste na refermentação (ou tomada de espuma) feita na própria garrafa. Para abrir estas preciosidades podemos utilizar técnica dos tempos de Napoleão, a "sabrage". Quebrar o gargalo de uma garrafa de Valduga com sabre o nobre espumante: "na vitória o merecemos, na derrota precisamos dele"!


Fonte: Marcelo Copello para Casa Valduga

O que é o amor?



Em uma vilazinha do interior, havia uma pequena escola que comportava todas as crianças da região.

Uma professora em especial, era muito querida pelos seus pequenos alunos.

Eles sentiam-se tão a vontade em sua presença, que não hesitavam em perguntar o que lhes viesse à cabeça.

Durante uma aula, um aluninho perguntou: - Professora, o que é o amor?

A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta que fizera, e pensou em um modo de explicar na prática, para que todos compreendessem melhor.

Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e que cada um trouxesse o que mais despertasse nele, o sentimento de amor. Assim, a resposta serviria para todos e seria melhor entendida.

As crianças saíram apressadas e findo o recreio voltaram entusiasmadas.

A professora então pede: - Quero que cada um mostre o que trouxe consigo. A primeira criança disse: - Eu trouxe esta flor, não é linda? Vou levá-la para casa e colocá-la em um vaso bem bonito.

A segunda criança falou: - Eu trouxe esta borboleta.

Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção.

A terceira criança completou: - Eu trouxe este filhote de passarinho.

Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha?

E assim as crianças foram se colocando, uma a uma.

Quando todos já haviam apresentado o que cada um trouxe, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo.

Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido.

A professora se dirigiu a ela e perguntou: - Meu bem, por quê você não trouxe alguma coisa? E a criança timidamente respondeu: - Desculpe professora.

Vi a flor, senti o seu perfume, pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse por mais tempo e as pessoas pudessem contemplar sua beleza.

Vi também a borboleta, leve, colorida!

Ela parecia tão feliz voando de lá para cá, que não tive coragem de aprisioná-la.

Vi também um passarinho caído entre as folhas, mas ao subir na árvore notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho.

Portanto professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho.

A professora agradeceu emocionada àquela criança e lhe deu nota máxima.

Essa criança, dentre todas, fora a única que percebera que só podemos trazer o amor no coração. Somente no coração...

caixinha...


Quando eu era pequenino na cidade grande, uma pessoa muito especial me contou uma história mais ou menos assim:"O amor é como uma caixinha, onde se coloca e se tira...

Quando se dá amor,se tira da nossa caixinha e coloca na caixinha do outro.

Quando se recebe amor,se tira da caixinha do outro e coloca na nossa."Acho que essa foi a melhor explicação que já recebi até hoje do amor.

Se você só recebe e não dá,a caixinha lota e ninguém mais consegue te dar amor.Se você só dá,chega uma hora que acaba o seu.

Por isso, na vida é importante dar e receber amor.

Nem sempre aquele que recebe de nós é o que nos dá.

Nem sempre damos de quem recebemos.Mas sempre estamos fazendo troca e reciclando o nosso estoque de amor.

Não deixe sua caixinha esvaziar, nem deixe sua caixinha lotar.

Saiba dar e saiba receber.

Coloque amor em tudo que faz, desde o acordar até o dormir, no trabalho, no trânsito, em casa.

As coisas, os detalhes feitos com amor têm outro sabor, tanto para quem faz como para quem recebe.Coloque amor no seu sorriso pela manhã.

Coloque amor no Bom Dia animado.

Coloque amor nos detalhes do dia.Coloque amor nas pequenas coisas, e nas grandes também.E você verá que sua vida será cheia de realizações, sucesso, alegrias, coisas boas e amor.

Lembre-se de que a felicidade só depende de nós e viva melhor!

Desconheço o Autor

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Diz que fui por ai


Se alguém perguntar por mim

Diz que fui por aí

Levando um violão

de baixo do braço

Em qualquer esquina eu paro

Em qualquer botequim eu entro

E se houver motivo

É mais um samba que eu faço

Se quiserem saber

se volto diga que sim
Mas só depois que a saudade se afastar de mim

Só depois que a saudade se afastar de mim
Tenho um violão

p’ra me acompanhar

Tenho muitos amigos

eu sou popular

Tenho a madrugada

como companhei. . .ra

A saudade me dói

o meu peito me rói

Eu estou na cidade

eu estou na favela

Eu estou por aí

sempre pensando nela


Zé Keti

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Hilário...kkkkkk!!!!


GORDINHA MAL AGRADECIDA . . .







A gordinha estava em um banheiro de uma danceteria, pintando-se no

espelho,quando de repente chega uma linda ruiva de olhos azuis. Ela


tinha uma delicada cintura e usava uma calça justíssima de couro. Enquanto a

gorda observava essa escultural criação divina, a ruiva se olha no espelho e diz:



- Obrigada Herbalife.



A gordinha . . . ficou paralisada com o lápis labial na boca, enquanto

vê sair a ruiva. Continuou o que fazia, quando de repente entra uma

maravilhosa loira duas vezes melhor que a ruiva, corpo escultural,

cintura mínima, se olha no espelho e diz :



- Obrigada Coscarque.



A gordinha ficou paralisada com o tubo de rímel na mão enquanto vê

sair a tremenda loira. Continua sua maquiagem quando entra uma linda

morena três vezes melhor que a loira, corpo escultural, pele suave,

cintura ultra fina, lindas pernas, uma Deusa ! A garota se olha no

espelho, observa o "corpão" e diz :



- Obrigada Diet Shake.



A gordinha termina de se pintar, se prepara para sair se olha no

espelho e diz :



- VAI TOMAR NO CU , Mc Donald's !

O idiota e a moeda




Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia.



Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas.

Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 RÉIS e outra menor de 2.000 RÉIS. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.

Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.

- Eu sei, respondeu o tolo. "Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda”.



Podem-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.


1ª : Quem parece idiota, nem sempre é.


2ª : Quais eram os verdadeiros idiotas da história?

3ª : Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.

Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.

Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.

O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente.

Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação.

Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você.

E o que os outros pensam... é problema deles.


Fome de amor...


Estamos com fome de amor...

Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.

Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.

Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?

Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.

Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.

Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos Orkut, o número de comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!".

Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.

Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega.

Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta.

Mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois.

Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".


Antes idiota que infeliz!


Arnaldo Jabor.

Apoie um casal em CRISE!


"Apoie um casal em crise"

Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.

De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.

Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Por quê?"

Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando.

Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta.


O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane.

Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.
Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.

Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado.

Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.

Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possivel. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus examos no próximo mês e precisava de um ambiente propício para prepar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.
Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais.

Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.
Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio" ,disse Jane em tom de gozação.

Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo

"O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.
No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.
No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.
No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.
Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.

A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.
Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mãe todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.
Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".
Eu não consegui dirigir para o trabalho.... fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia...Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar".
Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.
A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.
Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".
Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta.
Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!
Se você não dividir isso com alguém, nada vai te acontecer.
Mas se escolher enviar para alguém, talvez salve um casamento.
Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir..

UM CASAMENTO CENTRADO EM CRISTO É UM CASAMENTO QUE DURA UMA VIDA TODA.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Daslu



Visita a Daslu

Sempre tive vontade de conhecer essa tal de Daslu.

Já que estava em São Paulo, por quê não ir?

Ainda mais depois que me disseram que lá não existe nenhuma peça que custe menos de três dígitos, resolvi dar uma de São Tomé e ver para crer.

A entrada já foi um problema.

O segurança perguntou pelo meu carro - ou motorista.

Quem já foi sabe muito bem:Na Daslu - acreditem - não se entra a pé, somente motorizado.

Fingi que não era comigo e entrei.

Fui recepcionado por uma loira escultural com sorriso de anúncio de dentifrício, uma sósia escrita e escarrada da Ana Hickman - com direito a 1m30 de pernas, chapinha no cabelo, olho azul e muito mais."Where are you from?".

"Paraná-Ponta Grossa"."I beg your pardon!"

Tava na cara que eu não era paulistano.

Mas daí a me confundir com gringo, já é demais.

Eu lá tenho cara de estrangeiro!

Como um cão sabujo, onde eu ia, ela ia atrás.

Dos milhares de itens que admirei boquiaberto, um em particular me encantou.

Uma bolsa tiracolo Prada pra lá de maneira que imaginei que coubesse no meu orçamento. Ressabiado, indaguei o preço.

"Nove, apenas nove.

E o senhor pode dividir de três vezes no cartão".

"Nove o quê?"

"Nove mil..."

"Porra!"

A pequena ficou tão assustada com minha reação que cheguei a pensar que fosse chamar os seguranças.

Mas não.

Acho que ela sacou que daquele mato não sairia cachorro, no máximo um carrapato.

Fechou a cara, deu meia-volta e sumiu.

Já que estava na chuva, resolvi me molhar.

Entrei num salão onde só tinha Armani.

Como já estava enturmado, perguntei o preço de um "vestidinho" de festa.

Adivinhem?

100.000 pilas.

Tu és doido!

Uma estola de zibelina?

60.000.

Fico imaginando quantos bichinhos foram sacrificados para esquentar o lombo de uma madame. Um blaser Ermenegildo Zegna (isso lá é nome de grife?), 13.000.

Um óculos Gucci, 4.500.

Uma cuequinha básica do Valentino, 260.

Com direito a ouvir essa pérola do vendedor:

"Leve logo meia dúzia, tá na promoção!"

. Imaginem quanto ela custava antes.

Na adega climatizada não foi diferente.

Um Romaneé-Conti, safra 2000 - aquele do Lula - estava por módicos 8.000 reais.

Uma garrafa de Johnnie Walker Blue, envelhecida 80 anos - uma das raras existentes no planeta, 55.000.

Fiz as contas e verifiquei que no final saí no lucro.

"Charlei", vi gente famosa, coisas bonitas, tomei mineral Badoit, capuccino, Prosecco, champanhe Taittinger, fartei-me de canapés, fois gras, blinis com caviar (não era Beluga).

Sou duro, mas sei o que é bom.

Até confit de canard tracei.

De quebra, profiteroles e apetitosos bombons trufados.

As horas passaram voando.

Minha acompanhante finalmente apareceu e perguntou:

"Vamos almoçar?"

"Almoço? Estou almoçado e jantado!"

Depois de conhecer quase tudo descobri que a Daslu é uma espécie de zoológico sem grades.

Só que os bichos somos nós.

Eu e você.

Acabado, me esparramei num confortável sofá.

Enquanto esperava o resto da turma chegar, abri um livro e relaxei.

Mal virei a segunda página, dois novos ricos falando alto, com mais sacolas do que mãos, sentaram ao meu lado esnobando:"Amanhã vamos para o nosso haras em Catanduva.

O réveillon será no Guarujá".

Me deu uma raiva...Peguei meu celular e resolvi mentir um pouco:

"Fulano, não encontrei nenhum 'Summer' para o réveillon.

Abastece o jatinho.

Partimos amanhã cedo para Paris.

Essa Daslu tá um lixo!"

A cara que os dois fizeram, não tem preço.

Arnaldo Jabor ...


Esse texto é muito hilário!! Espero que gostem!


A BUNDA DURA "Tenho horror a mulher perfeitinha.Sabe aquele tipo que faz escova toda manhã, tá sempre na moda e é tão sorridente que parece garota-propaganda de processo de clareamento dentário? E, só pra piorar, tem a bunda dura!? Pois então, mulheres assim são um porre. Pior: são brochantes. Sou louco? Então tá, mas posso provar a minha tese. Quer ver?


a - ESCOVA TODA MANHÃ: A fulana acorda as seis da matina pra deixar o cabelo parecido com o da Patrícia de Sabrit. Perde momentos imprescindíveis de rolamento na cama, encoxamento do namorado, pegação, pra encaixar- se no Padrão "Alisabel é que é legal". Burra.


b - NA MODA: Estilo pessoal, pra ela, é o que aparece nos anúncios da Elle do mês. Você vê-la de shortinho, camiseta surrada e cabelo preso? JAMAIS. O que indica uma coisa: ela não vai querer ficar"desarrumada" nem enquanto tiver transando. É capaz até de fazer pose em busca do melhor ângulo perante o espelho do quarto. Credo.

c - SORRISO INCESSANTE: Ela mora na vila do Smurfs? Tá fazendo treinamento pra Hebe? Sou antipática com orgulho - só sorrio para quem provoca meu sorriso. Não gostou? Problema seu. Isso se chama autenticidade, meu caro. Coisa que, pra perfeitinha, não existe. Aliás ela nem sabe o que a palavra significa, coitada.


d - BUNDA DURA: As muito gostosas são muito chatas. Pra manter aquele corpão, comem alface e tomam isotônico (isso quando não enfiam o dedo na garganta pra se livrar das 2 calorias que ingeriram), portanto não vão acompanhá-lo nos pasteizinhos nem na porção de bolinho de arroz do sabadão. Bebida dá barriga e ela tem HORROR a qualquer carninha saindo da calça de cintura tão baixa que o cós acaba onde começa a pornografia: nada de tomar um bom vinho com você. Cerveja? Esquece! Melhor convidar o Jorjão.Pois é, ela é um tesão.

Mas não curte sexo porque desglamouriza, se veste feito um manequim de vitrine do Iguatemi, acha inadmissível você apalpar a bunda dela em público, nunca toma porre e só sabe contar até quinze, que é até onde chega a seqüência de bíceps e tríceps. Que beleza de mulher. E você reparou naquela bunda?

Meu Deus... Legal mesmo é mulher de verdade. E daí se ela tem celulite? O senso de humor compensa. Pode ter uns quilinhos a mais, mas é uma ótima companheira de bebedeira.

Pode até ser meio mal educada quando você larga a cueca no meio da sala, mas adora sexo. Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução (e, às vezes, nem chegam a ser um problema). Mas ainda não criaram um remédio pra futilidade. Nem pra dela, nem pra sua."

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O que eu quero...

por Milly Lacombe.

“Quero acordar do seu lado num domingo de manhã e saber que não temos hora para sair da cama.
E, depois, ir tomar café na padaria e ler o jornal com você. Quero ouvir você me contar sobre o trabalho e falar detalhadamente de pessoas que eu não conheço, e nem vou conhecer, como se fossem meus velhos amigos. Quero ver você me olhar entre um gole de café e outro, sem nada para dizer, e apenas sorrir antes de voltar a folhear o caderno de cultura.
Quero a sua mão no meu cabelo, dentro do carro, no caminho do seu apartamento. Quero deitar no sofá e ver você cuidar das plantas, escolher a playlist no ipod e dobrar, daquele seu jeito metódico e perfeccionista, as roupas esquecidas em cima da cama. E que, sem mais nem menos, você desista da arrumação, me jogue sobre a bagunça, me beije e me abrace como nunca fez antes com outra pessoa. E que pergunte se eu quero ver um DVD mais tarde.
Quero tomar uma taça de vinho no fim do dia e deitar do seu lado na rede, olhando a lua e ouvindo você me contar histórias do passado.
Quero escutar você falar do futuro e sonhar com minha imagem nele, mesmo sabendo que eu provavelmente não estarei lá. Quero que você ignore a improbabilidade da nossa jornada e fale da casa que teremos no campo.
Quero que você a descreva em detalhes, que fale do jardim que construiremos, e dos cachorros que compraremos. E que faça tudo isso enquanto passa a mão nas minhas costas e me beija o rosto. Quero que você nunca perca de vista a música da sua existência, e que me prometa ter entendido que a felicidade não é um destino, mas a viagem.
E que, por isso, teremos sido felizes pelos vários domingos na cama e pelos sonhos que compartilhamos enquanto olhávamos a lua.
Que você acredite que não me deve nada simplesmente porque os amores mais puros não entendem dívida, nem mágoa, nem arrependimento.
Então, que não se arrependa. Da gente. Do que fomos. De tudo o que vivemos.
Que você me guarde na memória, mais do que nas fotos. Que termine com a sensação de ter me degustado por completo, mas como quem sai da mesa antes da sobremesa: com a impressão que poderia ter se fartado um pouco mais. E que, até o último dia da sua vida, você espalhe delicadamente a nossa história, para poucos ouvintes, como se ela tivesse sido a mais bela história de amor da sua vida.
E que uma parte de você acredite que ela foi, de fato, a mais bela história de amor da sua vida. Que você nunca mais deixe de pensar em mim quando for a Londres, escutar Dream’ Bout Me ou ler Nick Hornby.
E, por fim, que você continue a dançar na sala.
Para sempre.
Mesmo quando eu não estiver mais olhando.”

Rifa-se um coração!


Rifa-se um coração quase novo.

Um coração idealista.

Um coração como poucos.

Um coração à moda antiga.

Um coração moleque que insiste em pregar peças no seu usuário.


Rifa-se um coração que na realidade está um pouco usado, meio calejado, muito machucado e que teima em alimentar sonhos, e cultivar ilusões.

Um pouco inconseqüente que nunca desiste de acreditar nas pessoas.

Um leviano e precipitado, coração que acha que Tim Maia estava certo quando escreveu... "não quero dinheiro, eu quero amor sincero, é isso que eu espero...".

Um idealista...

Um verdadeiro sonhador...

Rifa-se um coração que nunca aprende.

Que não endurece, e mantém sempre viva a esperança de ser feliz, sendo simples e natural.


Um coração insensato que comanda o racional sendo louco o suficiente para se apaixonar.

Um furioso suicida que vive procurando relações e emoções verdadeiras.

Rifa-se um coração que insiste em cometer sempre os mesmos erros.

Esse coração que erra, briga, se expõe.

Perde o juízo por completo em nome de causas e paixões.

Sai do sério e, às vezes revê suas posições arrependido de palavras e gestos.

Este coração tantas vezes incompreendido.

Tantas vezes provocado.

Tantas vezes impulsivo.


Rifa-se este desequilibrado emocional que abre sorrisos tão largos que quase dá pra engolir as orelhas, mas que também arranca lágrimas e faz murchar o rosto.

Um coração para ser alugado, ou mesmo utilizado por quem gosta de emoções fortes.

Um órgão abestado indicado apenas para quem quer viver intensamente e, contra indicado para os que apenas pretendem passar pela vida matando o tempo, defendendo-se das emoções.


Rifa-se um coração tão inocente que se mostra sem armaduras e deixa louco o seu usuário.

Um coração que quando parar de bater ouvirá o seu usuário dizer para São Pedro na hora da prestação de contas: " O Senhor poder conferir", eu fiz tudo certo, só errei quando coloquei sentimento.

Só fiz bobagens e me dei mal quando ouvi este louco coração de criança que insiste em não endurecer e, se recusa a envelhecer".


Rifa-se um coração, ou mesmo troca-se por outro que tenha um pouco mais de juízo. Um órgão mais fiel ao seu usuário.

Um amigo do peito que não maltrate tanto o ser que o abriga.

Um coração que não seja tão inconseqüente.


Rifa-se um coração cego, surdo e mudo, mas que incomoda um bocado.

Um verdadeiro caçador de aventuras que, ainda não foi adotado, provavelmente, por se recusar a cultivar ares selvagens ou racionais, por não querer perder o estilo.

Oferece-se um coração vadio, sem raça, sem pedigree.

Um simples coração humano.

Um impulsivo membro de comportamento até meio ultrapassado.

Um modelo cheio de defeitos que, mesmo estando fora do mercado, faz questão de não se modernizar, mas vez por outra, constrange o corpo que o domina.

Um velho coração que convence seu usuário a publicar seus segredos e, a ter a petulância de se aventurar como poeta.

Clarice Lispector

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Novas manias de pobre!


A- Fazer um book para o Orkut.

B- Ligar para um amigo para ver se cabe mais alguém no carro para descer a serra.

C- Ter depressão em janeiro por causa do IPVA.

D- Pedir para usar a piscina da patroa enquanto ela estiver viajando.

E- Separar a melhor roupa para passeio.

F- Inventar rifa no final do ano para faturar algum $$.

G- Comprar revista de R$1.00 para saber o fim da novela.

H- Dispensar a entrada do restaurante para a conta ficar mais barata.

I- Sacrificar o cachorro para não gastar com veterinário.

J- Roubar adoçante de cafeteria.

K- Tomar banho de caneca porque não pagou a conta de luz.

L- Ter um rodo no Box para mudar a temperatura do chuveiro.

M- Dividir guarda-chuva em dias de toró.

N- Guardar caixas de sapatos para guardar documentos.

O- Comer na sogra no domingo para não gastar com comida.

P- Fazer campanha para vereador para ganhar saco de cimento.

Q- Passar vinagre na cabeça dos filhos para matar piolhos.

R- Requentar o café para visita;

S- Roubar galinha do vizinho para ter frango no domingo.

T- Dar bala de natal para as crianças porque é mais barato.

U- Fazer mudança na carroça.

V- Não comprar rádio relógio, porque o do vizinho desperta alto.

W- Falar alto no celular no ônibus.

X- Fazer um gato para assistir TV a cabo.

Y- Dar um toque no celular do amigo para ele retornar.

Z- Passar de dois na catraca do ônibus.


Por Evandro Santo

É assim que se faz!!


Meu dinheiro compra os melhores livros de moda, de fotografia, filosofia, artes e também compra CDs das melhores musicas dos anos 70, 80, 90 e as canções eletrônicas mais iradas e mixadas do mundo.

Com o meu dinheiro contrato o melhor DJ para minha festa… e ele toca, encanta e faz a pista bombar…Mas os sons de prazer do sexo com alma, o aprendizado da convivência a dois, a poesia embutida no simples som da gargalhada, até um simples SMS mandado por nada no meio do dia com a simples frase:SAUDADES DE VOCÊ!Ah, isto nem os sagrados euros comprados em véspera de uma viagem para a Europa conseguem produzir.
Meu dinheiro compra Jeans caros de marca, que vão de Diesel, John John e ao aclamado jeans 7( que dá para gente um bumbum que não existe), mas não compram pernas verdadeiramente entrelaçadas em uma total cumplicidade, em uma noite de inverno.
Meu dinheiro pode pagar os drinks da moda, estes que aparecem nos seriados americanos como Cosmopolitans, Sex on the beachs, Dry Martinis e até taças de champanhe, mas as verdadeiras embriaguez do amor ou da emoção de um primeiro encontro cheio de indecisões, ele não consegue comprar pois tudo que depende do interno do outro, o meu dinheiro titubeia.
Meu dinheiro pode comprar a entrada da balada mais legal da cidade, mas só a verdadeira emoção e sintonia podem substituir a mais selvagem das baladas pelo trio perfeito:Boa companhia, DVD, e pipocas.
Mas meu dinheiro pode ajudar um amigo a estudar.

Pode realizar o sonho de um outro amigo, de conhecer um outro país, por exemplo.

Pode ajudar um outro grande amigo desempregado em uma hora difícil (e qual é a hora que não é difícil na vida de um desempregado?).

Pode dar um computador para o filho da minha secretária do lar.E o menino vibrar, pular e quebrar a cama de tanto pula-pula de alegria.

Pode…O dinheiro pode, faz e acontece.Mas tem certas coisas que ele não consegue…Sabe aquele vazio dolorido no estômago?E não estou falando de fome…

sábado, 17 de julho de 2010

Um homem Inteligente Falando das Mulheres


Um homem Inteligente Falando das Mulheres

Luiz Fernando Veríssimo

O desrespeito à natureza tem afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está a fêmea da espécie humana. Tenho apenas um exemplar em casa,que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém. Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha 'Salvem as Mulheres!'

Tomem aqui os meus poucos conhecimentos em fisiologia da feminilidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam:

1. Habitat
Mulher não pode ser mantida em cativeiro. Se for engaiolada, fugirá ou morrerá por dentro. Não há corrente que as prenda e as que se submetem à jaula perdem o seu DNA. Você jamais terá a posse de uma mulher, o que vai prendê-la a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente.

2. Alimentação correta
Ninguém vive de vento. Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro. Beijos matinais e um 'eu te amo’ no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias. Não a deixe desidratar. Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial.

3. Flores
Também fazem parte de seu cardápio – mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade.

4. Respeite a natureza
Você não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia, discutir a relação? Se quiser viver com uma mulher, prepare-se para isso.

5. Não tolha a sua vaidade

É da mulher hidratar as mechas, pintar as unhas, passar batom, gastar o dia inteiro no salão de beleza, colecionar brincos, comprar muitos sapatos, ficar horas escolhendo roupas no shopping. Entenda tudo isso e apoie.

6. Cérebro feminino não é um mito
Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino. Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente o aposentaram!). Então, aguente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objeto de decoração. Se você se cansou de colecionar bibelôs, tente se relacionar com uma mulher. Algumas vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você. Não fuja dessas, aprenda com elas e cresça.
E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com os homens, a inteligência não funciona como repelente para as mulheres.
Não faça sombra sobre ela. Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar, você vai pegar um bronzeado. Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda.
Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que, preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo. E meu amigo, se você acha que mulher é caro demais, vire gay. Porque só tem mulher, quem pode!

História comovente


Olá você !! Seja muito bem vindo ao nosso blog!!


Quando anoitece, Pedro pega a sua clássica cestinha, enche de flores, cujas hastes teve o cuidado de enrolar em papel prateado, e sai do barraco rumo à Copacabana, onde fica até alta madrugada, entrando nos bares - em todos os bares, porque Pedro conhece todos - vendendo rosas.
Quando a cesta fica vazia, Pedro conta a féria e vai comer qualquer coisa no botequim mais próximo. Depois volta para casa como qualquer funcionário público que tivesse cumprido zelosamente sua tarefa, na repartição a que serve.
Conversei uma vez com Pedro - o homem da flor. Já o vinha observando quando era o caso de estar num bar em que ele entrava. Vira-o chegar e dirigir-se às mesas em que havia um casal. Pedia licença e estendia a cesta sobre a mesa. Psicologia aplicada, dirão vocês, pois qual homem que se nega a oferecer flor à moça que o acompanha, quando se lhe apresenta a oportunidade? Sim, talvez Pedro seja um bom psicólogo mas, mais que isso, é um romântico. Quando o homem mete a mão no bolso e pergunta quanto custa a flor, depois de ofertá-la à companheira, Pedro responde com um sorriso:
- Dá o que o senhor quiser, moço. Flor não tem preço.
Como eu ia dizendo, conversei uma vez com Pedro e, desse dia em diante, temos conversado muitas vezes. Ele sabe de coisas. Sabe, por exemplo, Que a rosa branca encanta as mulheres morenas, enquanto as louras, invariavelmente, preferem rosas vermelhas. Fiel às suas observações, é incapaz de oferecer rosas brancas às mulheres louras, ou vice versa. Se entra num bar e as flores de sua cesta são todas de uma só cor, não coincidindo com o gosto comum às mulheres presentes, nem chega a oferecer sua mercadoria. Vira as costas e sai em demanda de outro bar, onde estejam mulheres louras, ou morenas, se for o caso.
O pequeno buquê de violetas - quando as há - é carinhosamente arrumado pelas suas mãos grossas de operário, assim como também as hastes prateadas das rosas. Saibam todos os que se fizeram fregueses de Pedro - o homem da flor - que aquele papel prateado artisticamente preso na haste das rosas e que tanto encantava as moças foi antes um comum papel de maços de cigarros vazios, que o próprio Pedro recolheu por aí, nas suas andanças pela madrugada.
Sei que Pedro ama sua profissão, tira dela o seu sustento, mas acima de tudo esforça-se por dignificá-la. Não vê que seria um mero mercador de flores!
Lembro-me da vez em que, entrando pelo escuro do bar, trouxe nas mãos a última rosa branca para a moça morena que bebia calada entre dois homens. Quando os três levantaram a cabeça ante a sua presença, pudemos notar - eu, ele e as demais pessoas presentes - que a moça era linda, de uma beleza comovente, suave, mas impressionante.
Pedro estendeu-lhe a rosa sem dizer uma palavra e, quando um dos rapazes quis pagar-lhe, respondeu que absolutamente era nada. Dava-se por muito feliz por Ter tido a oportunidade de oferecer aquela flor à moça que lá estava. E sem ousar olhar novamente pra ela, e disse:
- Mais flores eu daria se mais flores eu tivesse!
Assim é Pedro - o homem da flor.
Discreto, sorridente e amável, mesmo na sua pobreza. Vende flores quase sempre e oferece flores quando se emociona. Foi o que aconteceu na noite em que, mal chegado à Copacabana, viu o povo que rodeava o corpo do homem morto, vítima de um mal súbito. Só depois que soube que Pedro o conhecia do tempo em que era porteiro de um bar no Lido. Na hora não. Na hora ninguém compreendeu, embora todos se comovessem com seu gesto, ali abaixado a colocar todas as suas flores sobre as mãos do homem morto. Pois foi o que Pedro fez, voltando em seguida para a sua favela do Esqueleto.
Naquela noite, não trabalhou.

Fábula da convivência





Fábula da Convivência
(autor desconhecido)


Durante uma glaciação muito remota, quando parte do globo terrestre estava coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram, indefesos, por não se adaptarem às condições do clima hostil.
Foi então, que uma grande vara de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, a juntar-se mais e mais.
Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro e, juntos, bem unidosagasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se, enfrentando por mais tempo aqueleinverno tenebroso.
Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir oscompanheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam maiscalor, aquele calor vital, questão de vida ou morte.
Afastaram-se feridos, magoados, sofridos.
Dispersaram-se por não suportarem mais tempo os espinhos dos seussemelhantes.
Doíam muito… Mas, essa não foi a melhor solução. Afastados, separados, logo começaram a morrer congelados.
Os que não morreram voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito, com precaução, de tal forma que, unidos, cada qual conservou uma distância dooutro, mínima mas o suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver semmagoar, sem causar danos recíprocos.
Assim suportaram-se, resistindo à longa era glacial. Sobreviveram.É fácil trocar palavras, difícil é interpretar os silêncios. É fácil caminhar lado a lado, difícil é saber como se encontrar. É fácil beijar o rosto, difícil é chegar ao coração. É fácil apertar as mãos, difícil é reter o seu calor. É fácil sentir o amor, difícil é conter a sua torrente.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Testamento de um mendigo!




Agora, no fim da vida
Como mendigo que sou,
Me sinto preocupado,
Intrigado e num momento
Me pergunto, embaraçado,
Se faço ou não testamento.
Não tendo, como não tenho
E nunca tive ninguém,
Pra quem é que eu vou deixar
Tudo o que eu tenho: os meus bens?
Pra quem é que vou deixar,
Se fizer um testamento,
Minhas calças remendadas,
O meu céu, minhas estrelas,
Que não me canso de vê-las
Quando ao relento deitado
Deixo o olhar perdido,
Distante, no firmamento?
Se eu fizer um testamento
Pra quem é que vou deixar
Minha camisa rasgada,
As águas dos rios, dos lagos,
Águas correntes, paradas,
Onde às vezes tomo banho?
Pra quem é que vou deixar,
Se fizer um testamento,
Vaga-lumes que em rebanhos
Cercam meu corpo de noite,
Quando o verão é chegado?
Se eu fizer um testamento
Pra quem vou deixar,
Mendigo assim como sou,
Todo o ouro que me dá
O sol que vejo nascer
Quando acordo na alvorada?
O sol que seca meu corpo
Que o orvalho da madrugada
Com sua carícia molhou?
Pra quem é que vou deixar,
Se fizer um testamento,
Os meus bandos de pardais,
Que ao entardecer, nas árvores,
Brincando de esconde-esconde,
Procuram se divertir?
Pra quem é que eu vou deixar
Estas folhas de jornais
Que uso para me cobrir?
Se eu fizer um testamento
Pra quem é que eu vou deixar
Meu chapéu todo amassado
Onde escuto o tilintar
Das moedas que me dão,
Os que têm a alma boa,
Os que têm bom coração?
E antes que a vida me largue,
Pra quem é que eu vou deixar
O grande estoque que tenho
Das palavras "Deus lhe pague"?
Pra quem é que eu vou deixar,
Se fizer um testamento,
Todas as folhas de outono
Que trazidas pelo vento
Vêm meus pés atapetar?
Se eu fizer um testamento
Pra quem é que vou deixar
Minhas sandálias furadas,
Que pisaram mil caminhos,
Cheias dos pós das estradas,
Estradas por onde andei
Em andanças vagabundas?
Pra quem é que eu vou deixar
Minhas saudades profundas
Dos sonhos que não sonhei?
Pra quem eu vou deixar,
Se fizer um testamento,
Os bancos dos meus jardins,
Onde durmo e onde acordo
Entre rosas e jasmins?
Pra quem é que vou deixar,
Todos os raios de luar
Que beijam minhas mãos
Quando num canto de rua
Eu as ergo em oração?
Se eu fizer um testamento
Pra quem é que vou deixar
Meu cajado, meu farnel,e a marca deste beijo
Que uma criança deixou
Em meu rosto perguntandose eu era Papai Noel?
Pra quem é que eu vou deixar,
Se fizer um testamento,
Este pedaço de trapo
Que no lixo eu encontrei
E que transformei em lenço
Para enxugar minhas lágrimasquando fingi que chorei?
Se eu fizer um testamento...
Testamento não farei!
Sem nenhum papel passado,
Que papéis eu não ligo,
Agora estou resolvido:O que tenho deixarei,
Na situação em que estou,
Pra qualquer outro mendigo,
Rogando a Deus que o faça,
Depois que eu tiver morrido,
Ser tão feliz quanto eu sou.

**Urbano Reis**

segunda-feira, 12 de julho de 2010


A mais nova dupla ...formada no Bangu 2! Não tem pra ninguém , essa dupla é de matar!! Literalmente!!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

E tudo mudou...


O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss
O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch
Anabela virou plataforma
O corpete virou porta-seios
Que virou sutiã
Que virou lib
Que virou silicone
A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento
A escova virou chapinha
"Problemas de moça" viraram TPM
Confete virou MM
A crise de nervos virou estresse
A chita virou viscose.
A purpurina virou gliter
A brilhantina virou mousse
Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal
Ninguém mais vê...
Ping-Pong virou Babaloo
O a-la-carte virou self-service
A tristeza, depressão
O espaguete virou Miojo pronto
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão
O que era praça virou shopping
A areia virou ringue
A caneta virou teclado
O long play virou CD
A fita de vídeo é DVD
O CD já é MP3
É um filho onde éramos seis
O álbum de fotos agora é mostrado por email
O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do "não" não se tem medo
O break virou street
O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, halloween
O piano agora é teclado, também
O forró de sanfona ficou eletrônico
Fortificante não é mais Biotônico
Bicicleta virou Bis
Polícia e ladrão virou counter strike
Folhetins são novelas de TV
Fauna e flora a desaparecer
Lobato virou Paulo Coelho
Caetano virou um chato
Chico sumiu da FM e TV
Baby se converteu
RPM desapareceu
Elis ressuscitou em Maria Rita?
Gal virou fênix
Raul e Renato,
Cássia e Cazuza,
Lennon e Elvis,
Todos anjos
Agora só tocam lira...
A AIDS virou gripe
A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!
A maconha é calmante
O professor é agora o facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz...
... De tudo.
Inclusive de notar essas diferenças



Luis Fernando Veríssimo

Dia dos namorados


No Dia dos Namorados os restaurantes lotam, os vinhos são solicitados, e as velas em cima da mesa são acendidas, há todo um clima propício para o-lhos nos olhos e confirmações verbais do amor.

Clichê pra quem vê de fora. Estando dentro, aceita-se as regras do jogo, é uma das formas recorrentes de comemoração.

Mas tivesse eu que escolher o símbolo máximo do namoro, não me restringiria aos prazeres da mesa, e nem mesmo aos da cama, incluindo entre os da cama colocar sobre a colcha um gigantesco bicho de pelúcia, um dos presentes preferidos para celebrar a data.

Namoro que é namoro está representado por algo muito mais simples, sutil, barato e íntimo: os dedos entrelaçados no escuro do cinema.

De mãos dadas se constrói uma relação.

Do que sentem falta os amantes clandestinos? Luxúria eles têm de sobra.

O que lhes falta é esta forma brejeira de intimidade: dar-se as mãos.

Na rua é arriscado, há olhos por todos os lados, já no cinema é possível providenciar um encontro às escuras e ali realizar a mais tórrida aproximação de corpos, um ato realmente subversivo para adúlteros: unir as mãos como dois namorados.

Se, ao contrário, o casal tem um namoro oficializado, sem razão para segredo, ainda assim o segredo se manterá entre eles pelo simples fato de que as mãos dadas dentro do cinema não são uma representação pública de amor, e sim um carinho privado.

Ninguém está testemunhando, ninguém está reparando, a platéia está toda de olho na tela, e o casal também, porém seguros um no outro através de um entrelaçamento que, à luz do dia, seria corriqueiro, um simples hábito sem maior significância, mas que num espaço compartilhado com estranhos, no escuro, torna-se uma forma particular e irresistível de cumplicidade.

Este gesto mundano e trivial carrega um significado que muitas vezes nem mesmo um beijo - um beijo! - possui.

Pergunte a uma viúva do que ela mais sente falta do falecido, e é bem capaz de ela lembrar só das incomodações que o infeliz causava, mas as mãos agarradas dentro do cinema hão de despertar sua saudade.

Pergunte a mesma coisa a alguém que está vivendo uma dor-de-cotovelo daquelas.

Mesmo sofrendo, é provável que não se comova com a lembrança das brigas e nem dos "eu te amo", mas ter que assistir a uma comédia romântica de braços cruzados há de feri-la de morte. E os casados há 20 anos, há 30, há 50 anos?

Podem atualmente rugir um para o outro na sala de jantar, mas dentro do cinema ainda tratam-se como se tivessem se conhecido ontem e não perdem o hábito instaurado no primeiro filme de suas vidas.

Se não o fazem mais, é porque o casamento acabou e não foram avisados.

O último resquício de amor ainda se confirma com as mãos dadas dentro do cinema.

Há salvação para os que as mantém unidas ao menos ali.

Amanhã será dia de restaurantes lotados. Aleluia, abrirão todos nesta segunda-feira, como costumam fazer as cidades civilizadas.

Muitas rolhas de vinho tinto serão espocadas, umas tantas outras de champanhe.

Quem tem fondue no cardápio servirá fondue, e mesmo as pizzas serão degustadas como um prato especial. Pudera, é mesmo um dia especial.

Mas será dentro dos cinemas que a declaração mais terna e espontânea se dará.



(Martha Medeiros é uma gaucha que escreve bem pra caramba...pena que não tem site - pelo menos eu não achei...mas ela tem suas crônicas publicadas todos os domingos no jornal Zero Hora , de Porto Alegre)