sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Hilário...kkkkkk!!!!


GORDINHA MAL AGRADECIDA . . .







A gordinha estava em um banheiro de uma danceteria, pintando-se no

espelho,quando de repente chega uma linda ruiva de olhos azuis. Ela


tinha uma delicada cintura e usava uma calça justíssima de couro. Enquanto a

gorda observava essa escultural criação divina, a ruiva se olha no espelho e diz:



- Obrigada Herbalife.



A gordinha . . . ficou paralisada com o lápis labial na boca, enquanto

vê sair a ruiva. Continuou o que fazia, quando de repente entra uma

maravilhosa loira duas vezes melhor que a ruiva, corpo escultural,

cintura mínima, se olha no espelho e diz :



- Obrigada Coscarque.



A gordinha ficou paralisada com o tubo de rímel na mão enquanto vê

sair a tremenda loira. Continua sua maquiagem quando entra uma linda

morena três vezes melhor que a loira, corpo escultural, pele suave,

cintura ultra fina, lindas pernas, uma Deusa ! A garota se olha no

espelho, observa o "corpão" e diz :



- Obrigada Diet Shake.



A gordinha termina de se pintar, se prepara para sair se olha no

espelho e diz :



- VAI TOMAR NO CU , Mc Donald's !

O idiota e a moeda




Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia.



Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas.

Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 RÉIS e outra menor de 2.000 RÉIS. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.

Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.

- Eu sei, respondeu o tolo. "Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda”.



Podem-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.


1ª : Quem parece idiota, nem sempre é.


2ª : Quais eram os verdadeiros idiotas da história?

3ª : Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.

Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.

Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.

O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente.

Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação.

Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você.

E o que os outros pensam... é problema deles.


Fome de amor...


Estamos com fome de amor...

Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.

Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.

Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?

Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.

Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.

Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos Orkut, o número de comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!".

Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.

Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega.

Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta.

Mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois.

Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".


Antes idiota que infeliz!


Arnaldo Jabor.

Apoie um casal em CRISE!


"Apoie um casal em crise"

Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.

De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.

Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Por quê?"

Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando.

Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta.


O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane.

Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.
Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.

Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado.

Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.

Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possivel. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus examos no próximo mês e precisava de um ambiente propício para prepar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.
Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais.

Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.
Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio" ,disse Jane em tom de gozação.

Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo

"O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.
No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.
No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.
No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.
Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.

A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.
Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mãe todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.
Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".
Eu não consegui dirigir para o trabalho.... fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia...Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar".
Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.
A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.
Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".
Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta.
Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!
Se você não dividir isso com alguém, nada vai te acontecer.
Mas se escolher enviar para alguém, talvez salve um casamento.
Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir..

UM CASAMENTO CENTRADO EM CRISTO É UM CASAMENTO QUE DURA UMA VIDA TODA.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Daslu



Visita a Daslu

Sempre tive vontade de conhecer essa tal de Daslu.

Já que estava em São Paulo, por quê não ir?

Ainda mais depois que me disseram que lá não existe nenhuma peça que custe menos de três dígitos, resolvi dar uma de São Tomé e ver para crer.

A entrada já foi um problema.

O segurança perguntou pelo meu carro - ou motorista.

Quem já foi sabe muito bem:Na Daslu - acreditem - não se entra a pé, somente motorizado.

Fingi que não era comigo e entrei.

Fui recepcionado por uma loira escultural com sorriso de anúncio de dentifrício, uma sósia escrita e escarrada da Ana Hickman - com direito a 1m30 de pernas, chapinha no cabelo, olho azul e muito mais."Where are you from?".

"Paraná-Ponta Grossa"."I beg your pardon!"

Tava na cara que eu não era paulistano.

Mas daí a me confundir com gringo, já é demais.

Eu lá tenho cara de estrangeiro!

Como um cão sabujo, onde eu ia, ela ia atrás.

Dos milhares de itens que admirei boquiaberto, um em particular me encantou.

Uma bolsa tiracolo Prada pra lá de maneira que imaginei que coubesse no meu orçamento. Ressabiado, indaguei o preço.

"Nove, apenas nove.

E o senhor pode dividir de três vezes no cartão".

"Nove o quê?"

"Nove mil..."

"Porra!"

A pequena ficou tão assustada com minha reação que cheguei a pensar que fosse chamar os seguranças.

Mas não.

Acho que ela sacou que daquele mato não sairia cachorro, no máximo um carrapato.

Fechou a cara, deu meia-volta e sumiu.

Já que estava na chuva, resolvi me molhar.

Entrei num salão onde só tinha Armani.

Como já estava enturmado, perguntei o preço de um "vestidinho" de festa.

Adivinhem?

100.000 pilas.

Tu és doido!

Uma estola de zibelina?

60.000.

Fico imaginando quantos bichinhos foram sacrificados para esquentar o lombo de uma madame. Um blaser Ermenegildo Zegna (isso lá é nome de grife?), 13.000.

Um óculos Gucci, 4.500.

Uma cuequinha básica do Valentino, 260.

Com direito a ouvir essa pérola do vendedor:

"Leve logo meia dúzia, tá na promoção!"

. Imaginem quanto ela custava antes.

Na adega climatizada não foi diferente.

Um Romaneé-Conti, safra 2000 - aquele do Lula - estava por módicos 8.000 reais.

Uma garrafa de Johnnie Walker Blue, envelhecida 80 anos - uma das raras existentes no planeta, 55.000.

Fiz as contas e verifiquei que no final saí no lucro.

"Charlei", vi gente famosa, coisas bonitas, tomei mineral Badoit, capuccino, Prosecco, champanhe Taittinger, fartei-me de canapés, fois gras, blinis com caviar (não era Beluga).

Sou duro, mas sei o que é bom.

Até confit de canard tracei.

De quebra, profiteroles e apetitosos bombons trufados.

As horas passaram voando.

Minha acompanhante finalmente apareceu e perguntou:

"Vamos almoçar?"

"Almoço? Estou almoçado e jantado!"

Depois de conhecer quase tudo descobri que a Daslu é uma espécie de zoológico sem grades.

Só que os bichos somos nós.

Eu e você.

Acabado, me esparramei num confortável sofá.

Enquanto esperava o resto da turma chegar, abri um livro e relaxei.

Mal virei a segunda página, dois novos ricos falando alto, com mais sacolas do que mãos, sentaram ao meu lado esnobando:"Amanhã vamos para o nosso haras em Catanduva.

O réveillon será no Guarujá".

Me deu uma raiva...Peguei meu celular e resolvi mentir um pouco:

"Fulano, não encontrei nenhum 'Summer' para o réveillon.

Abastece o jatinho.

Partimos amanhã cedo para Paris.

Essa Daslu tá um lixo!"

A cara que os dois fizeram, não tem preço.

Arnaldo Jabor ...


Esse texto é muito hilário!! Espero que gostem!


A BUNDA DURA "Tenho horror a mulher perfeitinha.Sabe aquele tipo que faz escova toda manhã, tá sempre na moda e é tão sorridente que parece garota-propaganda de processo de clareamento dentário? E, só pra piorar, tem a bunda dura!? Pois então, mulheres assim são um porre. Pior: são brochantes. Sou louco? Então tá, mas posso provar a minha tese. Quer ver?


a - ESCOVA TODA MANHÃ: A fulana acorda as seis da matina pra deixar o cabelo parecido com o da Patrícia de Sabrit. Perde momentos imprescindíveis de rolamento na cama, encoxamento do namorado, pegação, pra encaixar- se no Padrão "Alisabel é que é legal". Burra.


b - NA MODA: Estilo pessoal, pra ela, é o que aparece nos anúncios da Elle do mês. Você vê-la de shortinho, camiseta surrada e cabelo preso? JAMAIS. O que indica uma coisa: ela não vai querer ficar"desarrumada" nem enquanto tiver transando. É capaz até de fazer pose em busca do melhor ângulo perante o espelho do quarto. Credo.

c - SORRISO INCESSANTE: Ela mora na vila do Smurfs? Tá fazendo treinamento pra Hebe? Sou antipática com orgulho - só sorrio para quem provoca meu sorriso. Não gostou? Problema seu. Isso se chama autenticidade, meu caro. Coisa que, pra perfeitinha, não existe. Aliás ela nem sabe o que a palavra significa, coitada.


d - BUNDA DURA: As muito gostosas são muito chatas. Pra manter aquele corpão, comem alface e tomam isotônico (isso quando não enfiam o dedo na garganta pra se livrar das 2 calorias que ingeriram), portanto não vão acompanhá-lo nos pasteizinhos nem na porção de bolinho de arroz do sabadão. Bebida dá barriga e ela tem HORROR a qualquer carninha saindo da calça de cintura tão baixa que o cós acaba onde começa a pornografia: nada de tomar um bom vinho com você. Cerveja? Esquece! Melhor convidar o Jorjão.Pois é, ela é um tesão.

Mas não curte sexo porque desglamouriza, se veste feito um manequim de vitrine do Iguatemi, acha inadmissível você apalpar a bunda dela em público, nunca toma porre e só sabe contar até quinze, que é até onde chega a seqüência de bíceps e tríceps. Que beleza de mulher. E você reparou naquela bunda?

Meu Deus... Legal mesmo é mulher de verdade. E daí se ela tem celulite? O senso de humor compensa. Pode ter uns quilinhos a mais, mas é uma ótima companheira de bebedeira.

Pode até ser meio mal educada quando você larga a cueca no meio da sala, mas adora sexo. Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução (e, às vezes, nem chegam a ser um problema). Mas ainda não criaram um remédio pra futilidade. Nem pra dela, nem pra sua."

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O que eu quero...

por Milly Lacombe.

“Quero acordar do seu lado num domingo de manhã e saber que não temos hora para sair da cama.
E, depois, ir tomar café na padaria e ler o jornal com você. Quero ouvir você me contar sobre o trabalho e falar detalhadamente de pessoas que eu não conheço, e nem vou conhecer, como se fossem meus velhos amigos. Quero ver você me olhar entre um gole de café e outro, sem nada para dizer, e apenas sorrir antes de voltar a folhear o caderno de cultura.
Quero a sua mão no meu cabelo, dentro do carro, no caminho do seu apartamento. Quero deitar no sofá e ver você cuidar das plantas, escolher a playlist no ipod e dobrar, daquele seu jeito metódico e perfeccionista, as roupas esquecidas em cima da cama. E que, sem mais nem menos, você desista da arrumação, me jogue sobre a bagunça, me beije e me abrace como nunca fez antes com outra pessoa. E que pergunte se eu quero ver um DVD mais tarde.
Quero tomar uma taça de vinho no fim do dia e deitar do seu lado na rede, olhando a lua e ouvindo você me contar histórias do passado.
Quero escutar você falar do futuro e sonhar com minha imagem nele, mesmo sabendo que eu provavelmente não estarei lá. Quero que você ignore a improbabilidade da nossa jornada e fale da casa que teremos no campo.
Quero que você a descreva em detalhes, que fale do jardim que construiremos, e dos cachorros que compraremos. E que faça tudo isso enquanto passa a mão nas minhas costas e me beija o rosto. Quero que você nunca perca de vista a música da sua existência, e que me prometa ter entendido que a felicidade não é um destino, mas a viagem.
E que, por isso, teremos sido felizes pelos vários domingos na cama e pelos sonhos que compartilhamos enquanto olhávamos a lua.
Que você acredite que não me deve nada simplesmente porque os amores mais puros não entendem dívida, nem mágoa, nem arrependimento.
Então, que não se arrependa. Da gente. Do que fomos. De tudo o que vivemos.
Que você me guarde na memória, mais do que nas fotos. Que termine com a sensação de ter me degustado por completo, mas como quem sai da mesa antes da sobremesa: com a impressão que poderia ter se fartado um pouco mais. E que, até o último dia da sua vida, você espalhe delicadamente a nossa história, para poucos ouvintes, como se ela tivesse sido a mais bela história de amor da sua vida.
E que uma parte de você acredite que ela foi, de fato, a mais bela história de amor da sua vida. Que você nunca mais deixe de pensar em mim quando for a Londres, escutar Dream’ Bout Me ou ler Nick Hornby.
E, por fim, que você continue a dançar na sala.
Para sempre.
Mesmo quando eu não estiver mais olhando.”

Rifa-se um coração!


Rifa-se um coração quase novo.

Um coração idealista.

Um coração como poucos.

Um coração à moda antiga.

Um coração moleque que insiste em pregar peças no seu usuário.


Rifa-se um coração que na realidade está um pouco usado, meio calejado, muito machucado e que teima em alimentar sonhos, e cultivar ilusões.

Um pouco inconseqüente que nunca desiste de acreditar nas pessoas.

Um leviano e precipitado, coração que acha que Tim Maia estava certo quando escreveu... "não quero dinheiro, eu quero amor sincero, é isso que eu espero...".

Um idealista...

Um verdadeiro sonhador...

Rifa-se um coração que nunca aprende.

Que não endurece, e mantém sempre viva a esperança de ser feliz, sendo simples e natural.


Um coração insensato que comanda o racional sendo louco o suficiente para se apaixonar.

Um furioso suicida que vive procurando relações e emoções verdadeiras.

Rifa-se um coração que insiste em cometer sempre os mesmos erros.

Esse coração que erra, briga, se expõe.

Perde o juízo por completo em nome de causas e paixões.

Sai do sério e, às vezes revê suas posições arrependido de palavras e gestos.

Este coração tantas vezes incompreendido.

Tantas vezes provocado.

Tantas vezes impulsivo.


Rifa-se este desequilibrado emocional que abre sorrisos tão largos que quase dá pra engolir as orelhas, mas que também arranca lágrimas e faz murchar o rosto.

Um coração para ser alugado, ou mesmo utilizado por quem gosta de emoções fortes.

Um órgão abestado indicado apenas para quem quer viver intensamente e, contra indicado para os que apenas pretendem passar pela vida matando o tempo, defendendo-se das emoções.


Rifa-se um coração tão inocente que se mostra sem armaduras e deixa louco o seu usuário.

Um coração que quando parar de bater ouvirá o seu usuário dizer para São Pedro na hora da prestação de contas: " O Senhor poder conferir", eu fiz tudo certo, só errei quando coloquei sentimento.

Só fiz bobagens e me dei mal quando ouvi este louco coração de criança que insiste em não endurecer e, se recusa a envelhecer".


Rifa-se um coração, ou mesmo troca-se por outro que tenha um pouco mais de juízo. Um órgão mais fiel ao seu usuário.

Um amigo do peito que não maltrate tanto o ser que o abriga.

Um coração que não seja tão inconseqüente.


Rifa-se um coração cego, surdo e mudo, mas que incomoda um bocado.

Um verdadeiro caçador de aventuras que, ainda não foi adotado, provavelmente, por se recusar a cultivar ares selvagens ou racionais, por não querer perder o estilo.

Oferece-se um coração vadio, sem raça, sem pedigree.

Um simples coração humano.

Um impulsivo membro de comportamento até meio ultrapassado.

Um modelo cheio de defeitos que, mesmo estando fora do mercado, faz questão de não se modernizar, mas vez por outra, constrange o corpo que o domina.

Um velho coração que convence seu usuário a publicar seus segredos e, a ter a petulância de se aventurar como poeta.

Clarice Lispector

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Novas manias de pobre!


A- Fazer um book para o Orkut.

B- Ligar para um amigo para ver se cabe mais alguém no carro para descer a serra.

C- Ter depressão em janeiro por causa do IPVA.

D- Pedir para usar a piscina da patroa enquanto ela estiver viajando.

E- Separar a melhor roupa para passeio.

F- Inventar rifa no final do ano para faturar algum $$.

G- Comprar revista de R$1.00 para saber o fim da novela.

H- Dispensar a entrada do restaurante para a conta ficar mais barata.

I- Sacrificar o cachorro para não gastar com veterinário.

J- Roubar adoçante de cafeteria.

K- Tomar banho de caneca porque não pagou a conta de luz.

L- Ter um rodo no Box para mudar a temperatura do chuveiro.

M- Dividir guarda-chuva em dias de toró.

N- Guardar caixas de sapatos para guardar documentos.

O- Comer na sogra no domingo para não gastar com comida.

P- Fazer campanha para vereador para ganhar saco de cimento.

Q- Passar vinagre na cabeça dos filhos para matar piolhos.

R- Requentar o café para visita;

S- Roubar galinha do vizinho para ter frango no domingo.

T- Dar bala de natal para as crianças porque é mais barato.

U- Fazer mudança na carroça.

V- Não comprar rádio relógio, porque o do vizinho desperta alto.

W- Falar alto no celular no ônibus.

X- Fazer um gato para assistir TV a cabo.

Y- Dar um toque no celular do amigo para ele retornar.

Z- Passar de dois na catraca do ônibus.


Por Evandro Santo

É assim que se faz!!


Meu dinheiro compra os melhores livros de moda, de fotografia, filosofia, artes e também compra CDs das melhores musicas dos anos 70, 80, 90 e as canções eletrônicas mais iradas e mixadas do mundo.

Com o meu dinheiro contrato o melhor DJ para minha festa… e ele toca, encanta e faz a pista bombar…Mas os sons de prazer do sexo com alma, o aprendizado da convivência a dois, a poesia embutida no simples som da gargalhada, até um simples SMS mandado por nada no meio do dia com a simples frase:SAUDADES DE VOCÊ!Ah, isto nem os sagrados euros comprados em véspera de uma viagem para a Europa conseguem produzir.
Meu dinheiro compra Jeans caros de marca, que vão de Diesel, John John e ao aclamado jeans 7( que dá para gente um bumbum que não existe), mas não compram pernas verdadeiramente entrelaçadas em uma total cumplicidade, em uma noite de inverno.
Meu dinheiro pode pagar os drinks da moda, estes que aparecem nos seriados americanos como Cosmopolitans, Sex on the beachs, Dry Martinis e até taças de champanhe, mas as verdadeiras embriaguez do amor ou da emoção de um primeiro encontro cheio de indecisões, ele não consegue comprar pois tudo que depende do interno do outro, o meu dinheiro titubeia.
Meu dinheiro pode comprar a entrada da balada mais legal da cidade, mas só a verdadeira emoção e sintonia podem substituir a mais selvagem das baladas pelo trio perfeito:Boa companhia, DVD, e pipocas.
Mas meu dinheiro pode ajudar um amigo a estudar.

Pode realizar o sonho de um outro amigo, de conhecer um outro país, por exemplo.

Pode ajudar um outro grande amigo desempregado em uma hora difícil (e qual é a hora que não é difícil na vida de um desempregado?).

Pode dar um computador para o filho da minha secretária do lar.E o menino vibrar, pular e quebrar a cama de tanto pula-pula de alegria.

Pode…O dinheiro pode, faz e acontece.Mas tem certas coisas que ele não consegue…Sabe aquele vazio dolorido no estômago?E não estou falando de fome…