quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010




Hoje, me contaram uma história LINDA de superação que eu acho que merecia vir pro blog.




O ex-marido de uma amiga sofreu um AVC aos 39 anos e perdeu o movimento do lado esquerdo do corpo. Fez fisioterapia, mas nunca se recuperou totalmente.


Ele já havia passado por todas as etapas: cadeira de rodas, andador, muleta e, finalmente, usava apenas uma bengala.
Mas ele dependia bastante da bengala, porque as funções do lado esquerdo ficaram seriamente comprometidas.
No dia do casamento da filha dos dois, ele levou-a até o altar caminhando sem a bengala, o que foi uma surpresa tremenda pra minha amiga.


Ela contou que na hora pensou: “Poxa vida, ele está fazendo tanto esforço só porque é casamento da filha. Não deveria ter vergonha da bengala!”.
Quando ele chegou no altar, ficou ao lado da ex-esposa, que rapidamente perguntou onde estava a bengala.
Ele contou – assim que a cerimônia terminou – o que havia acontecido:
“Quando finalmente comecei a depender apenas da bengala, eu realmente dependia dela para caminhar.


Da minha casa até o trabalho eram apenas duas quadras.


Mas, essas duas quadras eram uma boa caminhada, para quem usa aparelho na perna e depende de uma bengala.
Um dia, enquanto eu caminhava, uma pessoa passou correndo, arrancou a bengala da minha mão e levou a bengala embora. Eu fiquei paralizado e não sabia o que fazer.


Estava no meio da rua e haviam levado aquilo que eu acreditava que dependia para andar.
Na falta de opção, eu continei caminhando até o trabalho.


Depois voltei pra casa, na hora do almoço. E voltei pro trabalho para o turno da tarde.


Enfim, eu percebi que podia perfeitamente caminhar sem a bengala, só não tinha percebido isso ainda.
No final da tarde, um amigo apareceu de volta na loja, com a bengala.


Ele pediu desculpas e disse que lamentava tê-la pegado.


Mas que fora assaltado, corria atrás de um ladrão, e quando viu a bengala, nem pensou em mim. Apenas pegou-a para correr com ela atrás dele.
Por causa desse relapso de um amigo, eu descobri que não dependia de nada além das minhas pernas.”


Essa fica pro final de semana…

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